
Nascido em Moçambique no início do ano de 1953, faleceu, esta terça-feira, em Lisboa, o jornalista e apresentador Artur Albarran.
Retirado do universo televisivo há mais de 20 anos, lutava contra um cancro. Estava internado no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.
O seu percurso começa na Rádio Clube de Moçambique, tendo ainda passado pelo Rádio Clube Português antes de ingressar na RTP em 1980 com passagem, pelo meio, pela BBC.
Repórter de guerra, acompanhou o conflito na Somália, a partir de dezembro de 1992, quando as forças norte-americanas entraram naquele país africano para tentar pôr fim à guerra civil.
Artur Albarran assumiu ainda a direção do jornal “O Século Ilustrado”, tendo sido apresentador na TVI, em 1993.
Em 1996, muda-se para a SIC onde apresentou programas como A Cadeira do Poder, Imagens Reais, Acorrentados ou O Mundo é Pequeno.
Em Imagens Reais criou mesmo o bordão que ainda hoje muita gente fala: a tragédia, o drama, o horror.
SIC destaca versatilidade do apresentador
A SIC reagiu já à notícia da morte do comunicador. Em comunicado, a estação de televisão recorda vários formatos em que Artur Albarran foi rosto e destaca a sua “versatilidade” e “presença única no ecrã”.
A SIC lamenta a morte de Artur Albarran e transmite as condolências à família neste momento de dor. Ao longo de décadas, Artur Albarran marcou a história da televisão em Portugal, nos três canais generalistas, sempre com presenças e programas marcantes. Na SIC, foi o rosto de vários formatos como A Cadeira do Poder ou Imagens Reais. Recordaremos sempre Artur Albarran pela sua versatilidade e pela sua presença única no ecrã.